Nat
Eu fico me perguntando às vezes se as pessoas se acham tão loucas quanto eu acho que eu sou.
Não que eu de fato seja louca.
Mas às vezes me sinto assim.

Tipo, o meu ponto de vista é que todas as pessoas são meio doidas.
Mas será que todo mundo se dá conta que às vezes faltam alguns parafusinhos???
Acho que sim, né?
As pessoas devem saber que tem horas que o próprio mundo cai mesmo, que nada faz sentido e que, ao mesmo tempo, faz todo o sentido do mundo. (ok, talvez aqui comece a ficar difícil de acompanhar... eu vou parar)

Mas partindo de pressuposto que todo mundo tem seu momentos de fragilidade e dá uma leve piradinha (ou não tão leve assim, né), e mais de uma vez na vida, porque então que tudo ao nosso redor, que vai desde padrões de como devemos viver nossas vidas até todos os valores culturais que nos permeiam, negam isso com tanta força? Porque estabelecem uma normalidade tão anormal, que muitas vezes gera mais e mais crises no indivíduo, em nós mesmos?

Gente...
Não faz sentido.
Sei que muito provavelmente eu tô chovendo no molhado, que muita gente sabe disso, mas a real é essa...
Só que é uma realidade que só passa a fazer sentido dentro dos nossos mundinhos particulares (sem racionalização*, I mean) quando se vive a experiência...
E quando se sente isso de verdade, na pele, é que passa a fazer sentido dentro de um contexto.

Que loucura tudo isso, hein...
De verdade.
Sem trocadilhos toscos, please, ahauahauhauahauaha.





Racionalização: segundo dóktorrrrr Freud, se trata de um mecanismo de defesa em que as pessoinhas transformam uma idéia, um sentimento ou uma sensação bastante incômodas para si em algo aceitável para suas mentes, criando explicações racionais (para si e para o mundo que existe ao seu redor) deste "algo" que estão vivendo, já que certamente se trata de um conteúdo muito difícil de lidar para o sujeito. A racionalização implica também que mesmo para aqueles que "admitam" o que estão sentindo de verdade, estes conteúdos não sejam experienciados, permanecendo assim intocados pelo sujeito, ainda que ele verbalize sobre. É como, por exemplo, no caso de um filho que é extremamente ciumento em relação ao seu irmão com seus pais (e não aceita este fato), falar com "naturalidade" sobre seu ciúme com as pessoas.  
Marcadores: edit post