Nat
Dezembro chegou há alguns dias.
Uma delícia, um dos melhores meses do ano na minha opinião.
Pena que venho me sentindo tão cansada.




Nat
Quando o melhor que se pode fazer não é suficiente.
Talvez nem incomode os outros (talvez...), mais a mim mesma.
São meus limites.

Mas eu queria que fosse diferente; não os meus limites, porque afinal, todos temos nossos nós.
A situação poderia ser outra.
Poderia...
Nat
Existe tanto dentro de mim, impossível de conter.


Nat

Nat
Current status: preguiça de existir. ou fazer qualquer coisa que seja longe da minha cama.


Nat
Como enfrentar uma leitura difícil?
Aquele livro que você PRECISA ler, mas que causa um sono infinitamente gigante, e quando consigo ler tenho a impressão que acaba sendo uma leitura superficial?

Psicanálise, te amo! 
Nat
Fim de semana passou muito rápido


Nat

Uma das melhores sensações da vida é causada por ouvir e observar a chuva cair. 


Nat
Daquela nostalgia incrível que nos toma quando lembramos de uma pessoa querida, que há muito não faz parte de nossas vidas, e provavelmente se manterá tão distante.
Nat
Abro meus olhos: mais um dia
Sigo plantando sementes.
Imersa em cotidiano que desafia,
Cada dia igual e tão diferente.
Esperando a vivência que amplia,
Sem padecer só, tristemente.
Um coração que gritou calado,
Por ser feliz, por ter amado.

Caminhos tantos, qual seguiria,
Menina com tantos destinos em mente.
Pensou ser fácil, mal ela sabia
Que o destino nos é displicente
Se esperamos que a ousadia
Dê recompensas rapidamente.
Com tudo pra ontem, do jeito esperado.
Se riu o Destino, pouco intimidado.

Parece que hoje ela desconfia
Que a vida é mais do que dor veemente.
Secou a lágrima que tanto escorria,
De um rosto que outrora foi tão sorridente.
Horizonte já não tem só nuvem sombria,
O sol brilha sim, timidamente.
Coração fica dentro do peito, apertado
Mas sabe que logo isso está acabado.




Nat
Pão de queijo recém-saído do forno, bolo de cenoura e uma xícara de chá bem quente de erva-cidreira.

Tem dias que nada mais é necessário.  



Nat
A sopa ficou "um pouquinho" salgada.
Tem "um pouquinho" de louça pra lavar.
A vida está "um pouquinho" fora dos eixos.

Só um pouquinho.

É só pôr água!
É só jogar água!
É só escorrer a água...
Nat
Pôxa, ontem estava eu aqui elaborando um post-desabafo melancólico do quanto é chato ser adulta e ter sempre que cumprir certos scripts, ter mil responsabilidades chatas de adultos, que me dei conta de que eu sempre funcionei assim.

*CHOQUE*

Mesmo quando eu não tinha mil-responsabilidades-chatas-de-adultos, eu agia como se eu tivesse mil-responsabilidades-chatas-de-adultos.
Não por querer (óbvio que eu não quero!!!), mas por não saber fazer diferente.
Por ter aprendido a ser assim. Por ter crescido assim.
Porque quando a gente aprende de uma forma, acha a coisa mais natural do mundo e continua fazendo ad eternum.

*sigh*
 

Isso me lembrou um dos meus escritores preferidos, Haruki Murakami.
Em um de seus livros, ele fala sobre o ato de escrever.
Que existem algumas pessoas que nascem com o dom natural de escrever: a inspiração vem facilmente, é só sentar e criar livros e mais livros.
No entanto, a maior parte dos mortais não nascem com o dom: o ato de escrever vem do suor, da persistência, das tentativas cotidianas, da insistência. A inspiração vem do tentar, tentar e tentar mais uma vez.

Eu, diante disso tudo, tenho o desejo de ser mais leve.
Lembrei de n pessoas que conheço que são tão leves... e me vejo como uma nuvem de chumbo perto delas.
No entanto, a leveza pode ser atingida.
Quem sabe eu não consigo?

Alberto Caeiro escreveu sobre escrever de forma simples.
E eu, quero viver meus dias nesta busca.  





Nat
"Mesmo para os descrentes há o instante do desespero que é divino: a ausência de Deus é um ato de religião. Neste mesmo instante estou pedindo a Deus que me ajude. Estou precisando. Precisando mais do que a força humana. Sou forte mas também destrutiva. O Deus tem que vir a mim já que não tenho ido a Ele. Que o Deus venha: por favor. Mesmo que eu não mereça. Venha. Ou talvez os que menos que merecem mais precisem. Sou inquieta e áspera e desesperançada. Embora amor dentro de mim eu tenha. Só que não sei usar amor. Às vezes me arranha como se fossem farpas. Se tanto amor dentro de mim recebi e no entanto continuo inquieta é porque preciso que o Deus venha. Venha antes que seja tarde demais. Corro perigo como toda pessoa que vive. E a única coisa que me espera é exatamente o inesperado." 
(Água Viva, Clarice Lispector)


Nat
Para este momento não-sou-adulta-nem-ferrando, a saída é rir-que-é-o-melhor-remédio!
Uma homenagem às minhas meninices.

Adolescência: Gente, tem banda que cante mais os dramas juvenis do que Linkin Park? Vi em algum blog que não lembro qual uma avaliação pormenorizada sobre o quanto Chester Bennington tem habilidade em cantar as mazelas dos teenagers.  
Em homenagem a adolescente que ainda existe dentro de mim, Somewhere I Belong:




Pré-adolescência: Ai ai, período triste esse, não? Espinhas e mais espinhas, primeiro sutiã, menstruação, "olha lá, você já é mocinha" ¬¬
Mocinha & fã número zero de carteirinha do Nick Carter!!! huahauahauha, como eu pude, DEOS?
Hoje eu acho qualquer um dos backstreet boys mais bonito do que ele!!!
Nossa, eu tinha pôsteres e mais pôsteres... ensaiava meus primeiros momentos de tietagem.
Em homenagem a pré-adolescente que, de alguma forma, ainda habita este corpo, Everybody (Backstreet's Back) - com direito ao físico "altamente observável" do Kevin:  




Latência: É assim que chamarei o período que vai dos 7 aos 11 anos, afinal, minha veia freudiana pulsou forte aqui, né? (ou foi a falta de melhor definição pra esta idade!? :P)
E de quem eu lembrei? Caça Talentos, a novelinha da Angélica! HAHAHAHAHAAH
Eu  A-D-O-R-A-V-A!!! Aliás, sempre preferi a Angélica à Xuxa e, inclusive, fui ao programa dela no SBT, a Casa da Angélica, alguém se recorda dele? GENTEEE... desenterrei isso, nem lembrava, oh dear Lord!!! (apesar de já ter falado disso em post anterior... abafa!)
Em homenagem a criança em latência que persiste em mim, Fada Bela




Infância até onde eu lembro: Aqui vou considerar a partir dos 3 anos, não sei se tenho memória anterior a esta idade. De qualquer forma, não importa! Nesta época, não existia Youtube, MP3, sequer CD's! Era a época dos LP's, vinis, fitas K7. E esta música eu gostava muito, me marcou. Lembro de ter gravada em uma fita, que meu pai gravou pra mim. Nossa, eu era muito pequena... inclusive postei esta música já aqui no blog.
Em homenagem a criancinha que sempre fará parte de mim, Lambada da Alegria:  




Nat
Paciência é uma virtude de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo. Consiste basicamente de tolerância a erros ou fatos indesejados. É a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a capacidade de persistir em uma atividade difícil, tendo ação tranquila e acreditando que você irá conseguir o que quer, de ser perseverante, de esperar o momento certo para certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido, capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa, capacidade de se libertar da ansiedade.


Como lidar?
Nat
Tem horas que cansa ver TV pro tempo passar, ou
ler livros, ver filmes, ouvir música, fazer algo construtivo.
Cansei de sonhar, sem ao menos ter ideia de quando estas esperanças serão alcançadas.
But move on, move on, move on...

Questionar não adianta.
Algumas horas o destino está ao nosso favor,
Outras horas não.

Probabilisticamente, uma hora acaba.



Nat
A vida segue na mesma.
Continuo nas tentativas de mudar o rumo da minha vida, mas o leme do meu barco anda meio emperrado e segue exatamente aquele caminho do qual estou tentando me safar.

Esses dias parei e fiquei pensando "como será daqui a uns anos, quando eu contar para meus filhos sobre este momento que estou vivendo agora?" 
Porque sabe como é, a distância temporal de um fato oferece outra perspectiva, sem aquela efervescência de sentimentos. 
Olha, tô aqui torcendo pra ser bem light essa minha visão futura, viu?
Já que paciência, não temos. 
Entendo cada vez mais porque dizem que se trata de uma das maiores virtudes. 

Enquanto isso, nesta tarde de sábado que se esvai, vou ouvindo o álbum novo cof cof, não tão novo né?, ou melhor, o mais recente da banda Muse (chama-se The Resistence), que eu descobri há pouco tempo e tenho gostado bastante.      
Música, filmes baixados, seriados e livros: só isso me salva desta cidade, onde praticamente todos os filme que estão em cartaz no cinema-acessível-para-pessoas-sem-carro (ou seja, do shopping) são uma bosta e são, em sua gigante maioria, dublados. Sim, você leu corretamente: DUBLADOS, DU-BLA-DOS, DUUUUBLAAAAADOOOOOS, pqp como assim?! Tem coisas que não entram, definitivamente, na minha cabeça: um cinema com a maior parte das salas com filmes dublados é uma delas!!!

Tô de TPM aqui, mau-humorada as hell, mas pra este post num ficar MUITO com cara de mimimi vou deixar algumas indicações:

Músicas: falei de Muse e é Muse que indico. A banda tem uma pegada meio indie-eletrônico-pop na minha opinião. Sugiro começar conhecendo o álbum Black Holes & Revelations (2006), que é o mais conhecido inclusive, um dos que mais gosto. Ouçam as músicas Supermassive Black Hole, Time is Running Out e Uprising (cada uma de um dos últimos álbuns) pra ter uma noção de como é e ver se agrada aos ouvidos.
Só me promete que você vai ignorar que eles fazem a trilha sonora pra saga Crepúsculo e não jogar isso na minha cara, ok? 

Filmes: Recentemente fui ao cinema e assisti Jogos Vorazes. Olha, nada de mais, sabe? Como sou um pouco mais crítica, já não esperava muita coisa do filme quando vi o trailer e nem pensava em assistir. No entanto, vi um certo falatório no blog da Lola, principalmente por ser um filme que critica a sociedade do espetáculo, acabei mudando de ideia e decidi ir. Tava dando sopa mesmo no domingo de Páscoa... mas enfim, não vale a pena: como entretenimento é médio, e foi bem fraca a forma como a história se desenvolveu, assim como a forma como as críticas foram tecidas. 
Filme bom mesmo que eu vi no cinema foi Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres. SEN-SA-CIO-NAL. Já saiu de cartaz há um tempo, mas vale MUITO A PENA baixar ou alugar. O filme é bem longo e você nem sente passar, e melhor: depois de assistir dá aquela vontade de quero mais, cadê-a-continuação?! Um suspense muitíssimo bem feito. Rooney Mara está perfeita como Lisbeth Salander, torci fortemente pra que ela levasse o Oscar de melhor atriz (que óbvio, sabia que não ia levar). 

Seriados: Vamos chover no molhado? Minha indicação é o grandioso Game of Thrones, com sua segunda temporada ardentemente esperada por pouco menos de um ano, o que levou os fãs à loucuuuuuraaa.  Afinal, somente dez capítulos por ano deixa qualquer um mega curioso!    
Big Bang Theory está muuuito fraco nesta quinta temporada, o que é uma pena. House também tá bem mais ou menos. O único que me faz esperar ansiosamente toda semana pelos capítulos é Game of Thrones mesmo. Assisti às primeiras temporadas dos já conhecidos Dexter e Braking Bad, muito bons também. Mas né? Preciso trabalhar e ter vida social, então não dá pra acompanhar todos!

Livros: No momento estou lendo Norwegian Wood, do Haruki Murakami, um escritor contemporâneo muitíssimo talentoso. Sou fã de carteirinha, do tipo que preciso me segurar pra não ler todos de uma só vez e depois ficar sem novos livros dele pra ler, sabe? Este já é o terceiro do Muraka neste ano. Dei de presente de Natal pro meu namorado o 1Q84, o último lançado por ele, um bitelão em 3 volumes & em inglês. Ler esta belezura não vai ser muito fácil pelo fato de meu nível de inglês não ser lá essas coisas, o que dificulta que eu termine de ler a obra em pouco tempo. EBA!!! 
Norwegian Wood é o "mais japonês" dos livros de Murakami. Isso porque o autor tem uma escrita mais chegada para o Ocidente do que para o Oriente: além do estilo mais ocidentalizado, suas principais referências em literatura, música e cinema, presentes nas obras, são ocidentais. Uma delícia de ler! Recomendo fortemente Kafka à Beira Mar, um de seus mais conhecidos livros e o melhor, na minha opinião. Aliás, Norwegian Wood também é muito conhecido, e o responsável pelo seu "surgimento" no Japão. 

Depois deste big texto, estou até de melhor humor! Apesar do calor horroroso nesta cidade e da promessa de chuva que não se cumpriu até o momento, tô menos azeda! hahaha 
Por hoje é só, fico por aqui!                              
Nat


Acorda, dorme, trabalha e espera.
Nat
Hoje é dia de poesia em forma de música: Marisa Monte com sua voz deliciosamente melódica e Paulinho da Viola na composição.   

"Solidão é lava que cobre tudo  
Amargura em minha boca  
Sorri seus dentes de chumbo  
Solidão palavra cavada no coração  
Resignado e mudo  
No compasso da desilusão" 



Nat

José

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro, 
sua incoerência,
seu ódio - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, pra onde? 



&

No meio do caminho 

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinh
a uma pedra.
Nat
"O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente"

Autopsicografia - Fernando Pessoa

Nat






Minha atual forma de me planejar.

Nat

Daqui. 
Nat
Ferida doída e bolhas cheias d'água.
Dói, dói, dói e depois de um tempo fecha.

O local é novamente machucado: mais incômodos, a pele estufada não suporta ser incomodada e, se é, estoura e arde. Depois de doer um bocado, ela volta a sarar.

Ah não, de novo?! E sangrou desta vez, pois a bolha foi estourada: atrito. Machucado besta, dor dos infernos! Fechou, sempre fecha. Noto a pele ficando escurecida e um pouco áspera.

Nova lesão: aquela pele rompeu e no lugar nasceu uma nova e dolorida bolha. Odeio bolhas! Não as quero em mim, sumam! Elas obedecem e se vão, mas deixam seu rastro: uma pequena montanha vai se sobressaindo.



... e assim o processo se repete, tantas e tantas outras vezes.
Mas eu sei que cada vez que acontece, em cada novo ferimento, é como se de alguma maneira o calo reafirmasse sua própria existência: ainda que doa muito, a dor é menor; ainda que sangre, sangra menos; e ele sai maior e mais forte, after all.

O calo caleja.
Depois de tanto, ele se fortaleceu.

Nat
O mar é revolto.
A declaração de amor foi sincera e volúvel.
A cor do cabelo mudou; não o sorriso.
A tristeza foi profunda, fugaz.
As lágrimas doídas, falso alarme.
O toque tão real e tão imaterial...

O mar é revolto.
As palavras doídas, falso alarme.
A cor do céu, indescritível.
A saudade se manifestou, em sua monstruosidade.
As lágrimas cortantes de desespero.
O toque desvelou a ausência.

O sono é revolto.
A declaração de amor foi infinitamente real.
A cor dos olhos, cristalinos, é como na lembrança;
O medo surgiu das entranhas.
As lágrimas, desesperadas, falso alarme.
O toque quente de um corpo que um dia foi.

O sono é revolto.
As palavras, confusas, soam reais.
As cores desvanecidas;
A coisa-em-si se revela, indescritível.
As lágrimas ausentes e
O toque irreal que cala fundo.

O amor gritou - sempre grita.

Nat
Tanto por acontecer, tantos planos, tantos sonhos, tantos desejos... 
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Mas a vida, meus senhores, ah! A vida ri de tudo isso.

É essa a minha impressão, ou melhor: este é meu olhar para estes dias, estes fatídicos dias cheios de vontades-quero-pra-ontem
Enquanto vou domando, cotidianamente, uma fera chamada Impaciência em suas múltiplas roupagens, os dias passam preguiçosos, até que chega o próximo feriado. 
Explosão!


Nat
Nossa, desde agosto eu não escrevo aqui!
cof cof

Não sei porque sumi.
Provavelmente por sempre sumir quando a vida dá aquela apertadinha básica, ou por muitas vezes sentir que me expressar por aqui não vai ser suficiente pra colocar a coisa pra fora e me sentir aliviada.
Nestes momentos, prefiro me fechar.

Só que algumas coisas pulsam.
E MUITO FORTE.
Ainda que eu sinta que escrever aqui não venha a aliviar muito, tampouco ficar calada ajuda.
Minha raiva de certas coisas, certas pessoas & certas situações chegou num patamar BEM ALTO.



Mas a vida exige paciência, exige que domemos nossos sentimentos mais intensos, que continuemos perseverantes até atingir os nossos objetivos.


Enquanto isso, na sala de justiça... Nathaly, à procura paz de espírito, mentaliza o mantra "existe um yogue dentro de mim e eu VOU encontrá-lo, existe um yogue dentro de mim e eu VOU encontrá-lo..."
Porque viu, SÓ ASSIM.

Dias de cão estes.