Nat
Sabe, quando se dorme doze horas seguidas é bem provável que a probabilidade de ter sono cedo acabe se tornando menor.
Então, 'bora caçar coisas pra fazer, tipo atualizar o blog que foi esquecidinho nestes dias?
Pois é, pois é, pois é... [/Chiquinha style]

E daí que eu decidi fazer um levantamento de músicas que marcaram certas épocas da minha vida.
Vamos nessa???

#BAURU:
Esta cidadezinha linda-do-meu-coração, que se localiza também no corção do Estado de São Paulo, significa muita coisa pra mim, embora eu algumas vezes fale dela em tom levemente jocoso (hahaha, adoro essa palavra, "jocoso", ela é tão last season!!!).
E pra mim, vida em Bauru significa, principalmente, faculdade.
Mesmo que hoje isso tenha mudado, o motivo principal que me fez partir, morar a mais de 500km da casa dos meus pais foi este!
E esse momento da minha vida tem duas músicas que são icônicas!
1. Ai, ai, ai - Vanessa da Matta
*na verdade, quase tudo dela me lembra Bauru, mas esta principalmente!!*
2. Take me out - Franz Ferdinand

As duas eu ouvi infinitas vezes... e continuo ouvindo!!!
A da Vanessa marcou muito porque ouvi muito logo que eu cheguei na cidade, na república que fiquei hospedada por um tempinho; a do Franz, tocava sempre nas festas.
ADORO as duas!

#FIM-DA-ESCOLA/FORMATURA/CURSINHO/2005
Época gostosa aquela; tirando o fato de precisar estudar física, era bem legal.
Foi um ano de muitas coisas novas:
Viagens com amigos, carnaval em Salvador (siiiiim, eu fui pra lá, imagina o estragooo, ahauhauahauha! Num tenho mais idade pra essas coisas não, gente...), primeiras bebedeiras (arrã, eu fui beber tarde em comparação a outras pessoas...), baladinha com o pai pegando menos no pé; definições e mais definições que estavam por vir... até um amor à primeira vista eu tive!!!
Foi um ano bem marcante... fiz dezoito anos, & no maior estilo: tive três comemorações, a primeira delas regada à tequila e a segunda, uma festa surpresa. AMEI!!!

Foi um momento que eu e os meus amigos de Santos estávamos muito próximos, saíamos direto... afinal, tínhamos tempo, né? ;)
Anyway, eu estava em todas!!! E eu e os meninos vivíamos cantando esta música em todos os momentos, e fazendo mil performances dela... hahahaha, eu nem lembro o porquê da gente ficar zoando tanto, enfim!!!
1. Promiscuous - Nelly Furtado ft. Timbaland

Tem uma outra também, que tocava sempre em uma baladinha que batíamos cartão!
É um teatro-café que tem lá em Santos, um lugar muito bacana...
-"Pô mãe, o Rogério é um cara bacana..." (hauahauahuahau)
2. Vem me ajudar - The Fevers

#TEENAGER CRUSH
Isso eu tinha o quê? De quinze para dezesseis anos???
Fui apaixonadíssima por um cara e levei o meior pé na bunda ever!!!
Imaginou adolescente apaixonada, né? A pessoa vai e a música fica com toda a força do m-u-n-d-o.
E ela tocava nas rádios over and over and over again.
E eu ouvia rádio na época.
Masoquismo, oi tudo bem???
Pois é, gente... quem nunca curtiu de verdade uma fossa, que jogue a primeira pedra...
1. I'm with you - Avril Lavigne

#LITTLE GIRL
Nossa, aqui a lista vai ser grandinha.
São muitos os momentos...
Mas vamos lá:

1. Lambada da Alegria - Trem da Alegria
Gente, eu AMAVA Trem da Alegria quando eu era piquininha!
Idade? Uns três, quatro ou cinco anos??
Eu tinha a fita com váááárias músicas gravadas deles!
FITA, eu tinha a FITA... isso um dia existiu, parece até que foi no milênio passado... ;P
Nossa, eu era tão fã do Trem da Alegria que acho que eles merecem mais uma música nesta lista:
2. Piuí Abacaxi - Trem da Alegria

Ahh, na época eu assitia Mara Maravilha, Xuxa e Angélica.
Na verdade, a que eu mais gostava era a Mara. Mas sabe-se lá porque Deus ela foi parar na Argentina (alguém lembra disso??? hahahah), aí eu tive que assistir Xuxa, né... mas nunca me apeteceu muito o programa da rainha dos baixinhos, não.
Algum tempo mais tarde surgiu a Angélica.... aí sim, dela eu super gostava!
Fui no programa dela inclusive, na Casa da Angélica, quando era no SBT ainda!
Tem uma música MUITO CAFONA que ela canta com o Latino, que eu tinha o disco (sim, eu tinha o DISCOOOOO) e eu e uma amiga adorávamos!!! A gente dançava que nem louca as músicas agitadas do discão, e ouvia essa depois pra relaxar, ahauhauhauahauhauahauha
Minha idade? Por volta de oito anos.
Hoje, olhando esse video, dá vergonha alheia da Angélica por um dia ter cantado com um cara que, anos mais tarde, faria uma música que conta a históra de uma festa em um apê onde rola bunda-lelê.
3. Sonhos - Angélica e Latino
*Se liguem no playback, na roupa LINDUCA da Angélica, no bigodinho e na voz galante do Latino*

Entramos na era Dance!
Meu tio tinha um cd com um mix de músicas famosas da época, por volta de 94-96.
E tinha uma música que todo mundo gostava, principalmente eu e meus primos!
Queríamos ouvir toda hora e pior, tentar cantá-la!!!
HAUAHUAHUAHAUHA
É um desafio e tanto cantar essa porra dessa música!
4. Scatman (Ski-Ba-Bop-Ba-Dop-Bop) - Scatman John

(continua...)
Nat
Hoje Santos faz aniversário!
São 464 anos de existência... *-*
Então, decidi que vou fazer um post em homenagem à minha tão querida cidade natal!!!

Ora ora, vamos lá...
Que Santos tem o maior porto do Brasil e da América Latina todos já sabem, né?
E também que é uma das mais antigas cidades do país...
E que é a cidade mais desenvolvida do litoral de São Paulo também?
Que existe vida além das temporadas por lá? (hahaha)
Que praticamente 99,9% das casas não tem problemas com saneamento básico como é comum nas outras cidades praianas tanto do estado quanto do país?
Que tem um monte de universidades (particulares em sua maioria; só há cinco anos abriu uma pública, a Unifesp), e isso chama um monte de gente pra estudar por lá?
Que abriu uma Petrobrás na região...
Que é uma cidade bonita e muito gostosa de se morar, mas infelizmente o setor imobiliário está dominando a região, o que encarece o seu custo de vida?
Que a praia tem o mais extenso jardim de orlas do mundo??
Que muitos dos nossos prédios à beira-mar são tortos, e o solo da cidade é um dos piores DO MUNDO para se fazer construções? (mas mesmo assim, a cidade só cresce para cima! =S)
Que a cidade tem um centro histórico muito bacana, ainda com grande potencial para ser explorado pelo turismo?
Que um dos nossos ex-prefeitos foi o primeiro a implantar no país o sistema de distribuição de seringas para drogaditos, a fim de diminuir a propagação de doenças trasmissíveis pelo compartilhamento delas, como a AIDS e hepatite?
É uma cidade que tem cinemas (inclusive de arte), salas de teatro, um Sesc grande, muitos barzinhos e baladas... tem uma vida noturna interessante até!
Ahhh, importatíssimo: É UMA CIDADE PLANA! Sem problemas de sobe e desce que outras cidades do interior tem. (¬¬)


Ahhh, tem muitas outras coisas que são facilmente encontráveis pela internet...
São informações que Mr. Google responde com a maior facilidade!
But, alguns dados não são tão divulgados assim e eu acho legal compartilhar!

Por exemplo: a Unicamp era pra ter sido Unisantos!!!
Pois é, pois é, pois é...
Mas na época, não houve interesse da administração da cidade em levar uma universidade pública para lá!!! Campinas foi a próxima opção de local para a construção da Universidade, and so there is...
Essa eu acho meio triste!
=/

E tem uma outra que eu acho engraçada, ahauhauahuah:
Segundo o meu professor de história do ensino médio, lááááááá nos primeiros anos do descobrimento do país, quando Portugal por estar em crise voltou seus interesses para as bandas de cá, passando a explorar (ou roubar?!?) pau-brasil, as únicas atividades comerciais exercidas por aqui eram a extração da madeira e, como em qualquer outra região portuáriade de qualquer outro lugar do mundo, em qualquer momento histórico, a prostituição.
E digamos que naquela época era complicadinho se precaver... muita gente ficava doente, pegava DST's.
Qual a solução?
Fazer um hospital na região para tratar as pessoas, principalmente as mulheres.
Naquela época, num tinha Unimed, né... então, quem ficou encarregado desta função?
A Ingreja, como era de praxe.
Portanto, a primeira Santa Casa de Misericórdia do país foi fundada em Santos, para tratar esse povo pecador.
Hahahahaha, adoro essas ironias da vida... XD

Termino por aqui a minha "homenagem" a esta cidade que eu tanto gosto, e deixo para você um fotinho para ilustrar a carinha dos nossos jardins.


Nat

De volta à Bauru!
E com muito sono, obviamente... hehehe

O fim-de-semana em Santos foi uma delícia, pena que acabou tão depressa!
No sábado, por convite de uma grande amiga acabamos, eu e mais cinco fellas, indo assistir "À Procura de Eric".
Olha, eu não esperava nada deste filme, viu...
Primeiro que nem o nome nem a breve explicação do que se tratava me animaram a querer assistir.
Depois, chegando lá, o cinema estava com um "probleminha" no video e no audio que, pra vocês terem uma idéia, as vozes soavam meio Darth Vader style e as legendas pareciam que estavam sofrendo ataques de Dementadores.
Mas olha, apesar dos pesares, num é que a história foi de prender a atenção???
Tinha tudo para eu não gostar do filme e mesmo assim, foi ótimo!
No fim, eu estava até ali torcendo pelos os personagens, hahahah!!
Super recomendo! XD
Detalhe que rola uma total digressão na história; o personagem principal se chama Eric, assim como seu herói, Eric Cantona, um jogador de futebol QUE EXISTIU DE VERDADE (e ainda existe, porque o cara não morreu).
E eu sabia disso?
E eu lá sei alguma coisa de futebol???
Demorou um pouquinho até cair minha ficha que eram pessoas/personagens diferentes, e não o fantasma do natal passado, haahauhauhauaha.

Em síntese, é um filme que vale a pena assistir.
É um drama que você também dá risada do que acontece.

Aqui vocês encontram a sinopse e o trailler do filme.
Fica a dica!
Nat

Estou em Santos.

Daqui. Sempre.
Nat
Hoje eu não sei por onde começar.
Vou mais longe e digo que poucas vezes sei, mas né, não entremos neste mérito da questão agora! rs

Está difícil de escrever por estes dias... as palavras simplesmente têm fugido de mim.
Talvez seja a minha fase, como boa menina-mulher de fases que sou.
Talvez porque eu não queria escrever sobre todas as combinações de sabores de sorvetes que tenho experimentado...
Talvez seja porque não me interesse dar minha opinião sobre os últimos episódios de House que assisti,
Ou ainda por não ser nada de mais escrever sobre as últimas receitinhas diferentes que tenho preparado, pois são simples que acabam até passando batidas...
Talvez os filmes que tenho assistido nem a mim têm chamado atenção;
Talvez a vida simples que eu tenho levado por si só baste, e eu não tenha taaaaanta coisa para escrever sobre ela mesmo.
Talvez porque eu esteja mais quieta, com a mente mais quieta;
Ou ainda pode ser culpa do meu estado hormonal, digamos assim...
Talvez falar da saudade que sinto das tantas coisas da minha vida já seja lugar-comum, então me calo;
E falar do calor, das chuvas que assolam o país e dos tremores no Haiti, quer notícias mais desgastadas do que estas?!

Penso que no fim não há nada de maravilhoso para ser falado.
E talvez nem seja preciso.
Nat
Sabe aqueles momentos em que você quer que o tempo pare?

Para captar aquela felicidade fugidia, que dura apenas alguns segundos?
Ou aqueles mesmos instantes de simplicidade que o conde Fosca de Todos os homens são mortais buscava na sua vida?

Então.
É isso.
Nat
O que o vento não levou

No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:

um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
um cheiro que tinha uma dia o próprio vento...


Mario Quintana - A cor do invisível
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Nat

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Nat
Gente, eu fico até emocionada de ver como certas coisas simplesmente acontecem, fluem, são coincidência ou obra divina, enfim, não sei!

Abri eu aqui o blogger pra escrever uma mensagem de começo de ano, porque né? Sete dias se passaram e eu sumidinha da silva.
Aí, leio um e-mail que tinha MUITO do que eu queria falar.
Maktub, minha gente!
Estava escrito que eu tinha que escrever sobre isso, hahahaha.

Pois bem!
O que eu queria começar escrevendo é sobre liberdade.
Não uma liberdade no sentido filosófico da coisa: aquela que vai láááááá longe, que discute e argumenta, nahhh, nada disso...
A liberdade que eu falo é a experiencial... aquela que vivemos no nosso dia-a-dia, que está imbricada nas nossas ações, nos nossos pensamentos, nos nossos valores...
É a liberdade de se aceitar, de aceitar certas coisas e viver bem com isso.
É aquela que envolve jogar fora o que mais atravanca as nossas vidas...
Principalmente a liberdade de não aceitar certos padrões que tão rolando por este mundo aí afora e nós colocamos aqui dentro da gente.
É ver que certas coisas simplesmente são ou não são para nós.

Bom, o tema da liberdade surgiu porque é este o momento que eu estou vivendo em minha vida.
E certas coisas tem sido tão boas pra mim que eu quero dividir com todo mundo...
Tenho isso comigo: se eu estou tão bem, porque o outro também não merece estar assim??? E quem sabe isso que faz bem pra mim também serve pra ele!!!

De qualquer forma, o que eu queria desejar a todas as pessoas é isso: a liberdade para serem o que são e estarem bem com isso. Simples assim.

Porque a vida que a gente vive é insana, folks.
Nada boa, para todos nós...
Somos impelidos a estarmos sempre insatisfeitos com o que temos em nossas vidas.
Pensem nisso!!!
Precisamos sempre trabalhar mais, estudar mais, nos esforçarmos mais para sermos os primeiros; precisamos cuidar melhor da aparência, ter um corpo melhor, estarmos em dia com a moda, ser saudáveis; precisamos ter a família perfeita, um jardim cheio de rosas, uma foto bonita de pessoas sorridentes na parede.
Milhares de revistas nos dizem como nos portar, o que devemos comer; livros são vendidos para nos contar sobre como atingir o sucesso; na televisão, os programas "despretensiosamente" nos contam uma historinha e, de quebra, vendem uma imagem, que mostra uma disparidade absurda com a realidade da maior parte dos telespectadores...
Outdoors, televisão, rádio, revistas, internet, tudooooo mandando mensagens, quer a gente queira ou não.

Mas pra dar uma quebra, eu vou mandar este texto que eu recebi por e-mail.
Ele fala do universo feminino, mas é possível pegarmos a idéia e generalizarmos para outros tantos aspectos das nossas vidas.
Não poderia ter sido melhor escrito...

"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.

Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

Você não é Nossa Senhora.

Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

Tempo para fazer nada.

Tempo para fazer tudo.

Tempo para dançar sozinha na sala.

Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

Tempo para sumir dois dias com seu amor.

Três dias.

Cinco dias!

Tempo para uma massagem.

Tempo para ver a novela.

Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário.

Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

Tempo para conhecer outras pessoas.

Voltar a estudar.

Para engravidar.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.

Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.

Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante."

Martha Medeiros