Nat
Um espírito "curta o fim das suas férias bagarai" desceu neste corpo que vos escreve.
E tem sido isso que eu tenho feito, de todas as formas possíveis, apesar da minha tpm estar levemente me boicotando, porque né, meu humor flutuante deixa meus dias beeem bizarros (=irritáveis e/ou deprês).

O bacana desse clima "viva intensamente" é que ele me faz pensar no modo como tenho levado minha vida no resto do ano. Eu sei que esse frisson de querer & fazer tudo uma hora passa, só que sei lá, essa coisa num tá me parecendo momentânea, digo, alguns acontecimentos não tão parecendo ser só do momento. Sabe quando você sente que certas coisas estão para mudar? Tipo reviravolta? É né, e eu estou feliz e meio que morrendo de medo. Porque diabos duas coisas tão contraditórias? Num sei se alguma vez falei, mas eu me pélo de medo de mudanças, determinadas mudanças (é bom frisar), que eu sei que estão pra ocorrer; e assim, a parte do feliz é porque coisas muito boas virão também.

XD

Impossível ser mais vaga, né?
Falei, falei, falei e num disse nada.
Ok. Sorry. =/

Mas é só isso que eu posso dizer. Porque num tenho certeza de nada que tá pra ocorrer. É tudo probabilidade. Tipo, uns 96,785% de chance de rolar, mais ainda tem os 3,225% de não ocorrer. E eu ainda não tenho o despendimento de desconsiderar os quase ínfimos 3,225% pra sair falando concretamente sobre as coisas.

But, voltando ao negócio de aproveitar as férias, eu tô suuuuuuper animada com o Carnaval! Com a idéia de viajar com o pessoal, de cair lindo dentro daquela piscina enormeeee que tem na casa da minha amiga, nas festas que faremos (o baile de máscaras PRECISA rolar!!! rs), nas brincadeiras... em ter cinco dias pra esquecer completamente o mundo... ahhhhh! rs

Que venha logo!

Só pra fechar esse post, vai um trecho de uma música que marca bastante o meu momento:

"O entusiasmo no movimento
A atividade na balada
Mais veloz que o vento
Cheio dito na idéia do meu papo reto
Aumenta o som e dance quando tiver por perto
Chega de problema, quero solução
Ô cale a boca, escute a voz que vem do coração
Radicalizando mas com limiteHoje é dia de extravasar, meu irmão
...
Extravasa
Libera e joga tudo pro ar
Eu quero ser feliz antes de mais nada
Extravasa (ê)
Libera e joga tudo pro ar, ar, ar, ar, ar, ar, ar
Nat
Não gente, eu ainda num tô louca.

Sim sim, eu achei uma relação entre essas duas coisas aparentemente sem NENHUMA conecção.

Pois bem.
Estava eu compenetrada lendo o capítulo "Soldado amarelo" do livro, no qual Fabiano está caçando e por acaso encontra o bendito do soldado que o humilhou no passado, tendo neste momento a chance de acertar as contas (= matar) com o tal. Fabiano estando em uma posição privilegiada já que tem em suas mão a vida do sujeito, começa a pensar uma série de coisas e entra em conflito: inicialmente sente uma imensa raiva pela situação que o soldado lhe causou que desemboca na vontade de matá-lo; em um segundo momento, quando os ânimos se acalmam um pouco, ele percebe que é incapaz de fazer mal àquela pessoa mesmo ela tendo lhe causado sofrimento e se irrita profundamente com o fato do soldado não perceber isso. O vaqueiro se vê diminuído, não só porque enxerga aquele que lhe fez mal como uma autoridade sem capacidade de desempenhar este papel - afinal, o soldado era um fracote, um covarde, tinha medo de Fabiano - mas também porque não se considera homem capaz de defender sua honra e mostrar sua força, matando o infeliz.

Ponto final.
É só se ligar na idéia:
"Não se considera homem pois não matou o soldado"

Gente!
E que frase veio na minha cabeça na hora?
"Se eu pudesse eu matava mil, que eu sou cabra homem... se eu pudesse eu matava mil,mil-mil, mil-mil...".

Foi imediato o pensamento!
hahahahahahaha

Só eu pra fazer umas relações dessas, entre um livro clássico da Literatura Brasileira e um funk xinfrim que fizeram com um pobre coitado que foi preso por beber demais.
O legal foi que eu finalmente entendi o Jeremias, porque imagino que a vida dele tenha algumas semelhanças com a da personagem do Vidas Secas. Aí, tive pena do cara. Ainda mais porque existem programas na tv que exploram notícias de coitados como ele.

E viva nosso Brasil! E a mídia BOUA que temos!
Nat
Sábado de madrugada.
Assiti o novo episódio da minha série preferida.
Joguei videogame.
Pensei sobre a vida conversando com um amigo.
Acordei ultra-mega tarde por conta da balada de ontem de noite. E também pela comemoração do dia anterior... sono atrasado.

Este foi meu dia. E ele foi particularmente blah.
Em momentos blah eu sempre penso na vida (e pensei, como falei ali em cima). E acabo sempre chegando à conclusão de que nossas vidas não tem sentido nenhum, embora desesperadamente tentemos encontrar algo em que possamos nos apoiar com segurança.
Alguns até encontram.
Outros acreditam que encontraram, e isso dá no mesmo.
Mas algo que me deixou inquieta foi o link que eu fiz entre uma idéia extraída de uma conversa sobre poker com a vida nossa de cada dia. No jogo a curto prazo (SE VC SABE JOGAR, isso é importante), o fato de você ter perdido não interfere em nada nas probabilidades de você ganhar as próximas mãos; a perda não irá influenciar os próximos resultados num curto prazo. Essa "equidade estatística esperada" só é comprovada se considerarmos o intervalo de tempo = infinito.
E na vida?
O fato de você tratar uma pessoa como espera ser tratado, no geral, não implica que ela vá fazer o mesmo com você. Pode ocorrer como pode não ocorrer. Isso no curto prazo. No longo prazo (= intervalo de uma vida, pq num existe infinito neste sentido, né... apesar de que no poker também não, mas enfim, continuando), como as pessoas procuram não manter relaçãos com quem seja fura-zóio (na falta de melhor expressão) e sim com gente bacana (XD) de alguma forma, ocorre o tal do equilíbrio esperado.

That's all, folks.
See you soon.