Nat
De manhãzinha, quando chego no trabalho, um dos meus colegas sempre liga na estação da Radio Unesp e deixa tocando, até que nossos afazeres se tornem imperativos e precisemos desligar.
É incrível como as músicas sempre de algum jeito me tocam.
Hoje foi À Primeira Vista, do Chico César.

Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei

Quando chegou carta abri
Quando ouvi Prince dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei

Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei

Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei

Quando chegou carta abri
Quando ouvi Salif Keita dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei

Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei


Não, não estou apaixonada. O amor que tenho sentido é diferente [piada interna detected].

Essa música me lembra uma novela que passou na rede bobo (okei, rede Globo) há muuuuito tempo. Lógico que eu não vou lembrar qual era (¬¬)... mas eu era criança-talvez-quase-adolescentes e me traz lembranças boas, além de se comunicar também com o que eu estou vivendo - e, quem sabe, com o que está por vir.

Por curiosidade, alguém lembra qual o raio da novela era?
Nat
O congresso acabou no sábado.
Uma sensação ótima me tomou por completo! Sabem aquela que se sente quando um trabalho foi bem feito, executado da melhor forma possível? Pois é! Bem isso que eu senti na tarde do sabadão, no finalzinho dela, quando fizemos o "encerramento" das atividades. Tava todo mundo já mais relaxado, brincando uns com os outros, fazendo farra, com o sorrisão no rosto.
Erros ocorreram? Sim, alguns ocorreram, estressaram bastante, mas no fim deu tudo certo. O pessoal mandou muito bem, ficaram na faculdade das 8h da manhã até às 22h, às vezes mais. Só que ver o evento acontecendo, as pessoas elogiando, conhecer os profissionais (e ir jantar com eles no Baby Buffalo!), ver todos se unindo pra fazer o negócio dar certo foi muito bom. Fiquei muito feliz e muito orgulhosa por fazer parte do CAPsi, por estar do lado da galera e construir essas coisas com eles. Parabéns para todos nós!!! XD

Comemorar também é sempre muito bom, né?
Ainda mais quando é regado à tequila!!! Com direito a ritual e tudo!
Final da noite, geral tava extravasando dançando funk (é, eu tava lá no meio... sempre estou! XD), cantando, bebendo, dando risada, chorando, fazendo montinho, incomodando casais in love, contando história, batendo-a-cabeça-na-parede-e-lembrando-dos-problemas-dos-certificados (hahahahahahaha), ou mesmo curtindo o show do Cordel que rolou no Vitória Régia na Virada Cultural baurulina! Dia seguinte ninguém lembrava da metade do que fez!!! Viva as cervejas remanescentes do coquetel! Viva Jose Cuervo também! ;)

No final, super valeu fazer parte da organização do evento.
Vi algumas poucas palestras (por conta do meu horário de trabalho também) e gostei bastante; valeu muito mesmo.

Sensação boa ainda permanece em mim...
Nat

Isso mesmo: outro post da série Obras de Woody Allen!
Desta vez, um texto-não-spoiler que mostra uma outra faceta do véião: o humor retratado por meio das palavras.
Bão minha gente, este textículo que eu coloquei acá para vocês é um conto retirado do livro Cuca Fundida, que reúne alguns dos que foram publicados na revista New Yorker. Este se chama Minha Filosofia. Hauhauahuahau, eu si divirto de-mais com ele!
Enjoy!!!

"Querem saber como comecei a desenvolver minha filosofia? Foi assim: Minha mulher, ao convidar-me para provar o primeiro suflê de sua vida, deixou cair acidentalmente uma fatia dele no meu pé, fraturando com isso diversos artelhos. Médicos foram chamados, raios X tirados e, depois de examinado do tornozelo aos pés, mandaram-me ficar de cama durante um mês. Durante a convalescença, dediquei-me ao estudo dos maiores pensadores ocidentais - uma pilha de livros que eu havia reservado justamente para uma oportunidade dessas. Desprezando a ordem cronológica, comecei por Kierkgaard e Sartre e depois passei rapidamente para Spinoza, Hume, Kafka e Camus. Não me entediei nem um pouco, como supunha. Ao contrário, fiquei fascinado pela lepidez com que esses gênios demoliam a moral, a arte, a ética, a vida e a morte. Lembro-me de uma observação (como sempre, luminosa) de Kierkgaard: "Toda relação que se relaciona consigo mesma (ou seja, consigo mesma) deve ter sido constituída por si mesma ou então por outra". O conceito trouxe lágrimas aos meus olhos. Puxa vida! - pensei - isso é que é ser profundo! (Eu, por exemplo, sempre tive dificuldades na escola com aquele clássico tema de redação "Meu dia no zoológico")É verdade que a frase continuava completamente incompreensível para mim, mas que importava isto, desde que Kierkgaard estivesse se divertindo? De súbito, convencido de que a metafísica era a obra que eu estava destinado a escrever, tomei papel e lápis e comecei a rascunhar minhas primeiras reflexões. O trabalho progrediu depressa, e em apenas duas tardes - com intervalo para uma soneca e para assistir um desenho animado - consegui completar a obra filosófica que, segundo espero, não será divulgada antes de minha morte ou até o ano 3000 (o que vier primeiro), e a qual me garantirá um lugar de honra entre os maiores pensadores da História. Eis aqui uma pequena amostra do tesouro intelectual que deixarei para a humanidade - ou pelo menos, até a chegada da arrumadeira.
1. Crítica do Horror Puro
Ao formular qualque filosofia, a primeira consideração sempre deve ser: O que nós podemos conhecer? Isto é, o que podemos ter certeza de conhecer ou de saber que conhecemos, desde que seja algo conhecível, é claro. Ou será que já esquecemos e estamos apenas com vergonha de admitir? Descartes roçou o problema quando escreveu: Minha mente nunca poderá conhecer meu corpo, embora tenha ficado bastante íntima de minhas pernas. E antes que me esqueça, por conhecível não me refiro qo que pode ser conhecido pela percepção dos sentidos ou ao que pode ser captado pela mente, mas ao que se pode garantir ser Conhecido por possuir características que chamamos de Conhecibilidade pelo conhecimento - embora todos esses conhecimentos possam ser ditos na frente de uma senhora.
Será que podemos realmente conhecer o universo? Meu Deus, se às vezes já é difícil sairmos de um engarrafamento! O problema, no fundo, é: há alguma coisa lá? E por quê? E por que tem que fazer tanto barulho? Finalmente não há dúvidas de que uma característica da realidade é a de que lhe falta substância. Não quero dizer com isso que ela não tenha substância, mas apenas que lhe falta. (A realidade que estou falando aqui é a mesma que Hobbes descreveu, só que um pouquinho menor.) Logo o dito cartesiano Penso, logo existo seria melhor expresso na forma de Olha, lá vai Edna com o saxofone! . Do que se traduz que, para conhecer uma substância ou uma idéia, devemos duvidar dela e, ao duvidar, chegamos a perceber as características que ela possui em seu estado finito, as quais são por si mesmas ou de si mesmas ou de qualquer outra coisa que não tem nada a ver. Se isto ficou claro, podemos deixar a epistemologia de lado provisoriamente e mudar de assunto.
2. A Dialética Escatológica como um Meio de Conbater o Herpes
Podemos dizer que o universo consiste de uma substância e a esta substância chamaremos de átomos ou, quem sabe, de mônadas. Demócrito chamava-a de átomo. Leibnitz preferia mônadas. Felizmente, os dois nunca se encontraram, se não teríamos pancadaria da grossa. Estas partículas foram acionadas por alguma causa ou princípio subjacente, ou talvez tenham apenas resolvido dar uma voltinha. O fato é que já é tarde para fazer qualquer coisa a respeito, exceto provavelmente escovar os dentes quatro vezes ao dia. isto, naturalmente, não explica a imortalidade da alma. Não implica sequer a existência da alma nem chega a me tranquilizar quanto à sensação de estar sendo seguido por um guatemalteco. A relação causal entre o princípio-motor (i.é, Deus ou uma ventania) e qualquer conceito teológico de ser (entre outras palavras, o Ser) é, segundo Pascal, tão lúdica que nem chega a ser engraçada (ou seja, engraçada). Schopenhauer chamou a isto o vir-a-ser, mas seu médico diagnosticou-o simplesmente como alergia a penas de ganso. No fim da vida, Schopenhauer tornou-se amargurado por este conceito, ou talvez tenha sido pela sua crescente suspeita de que não era Mozart.
3. O Cosmos a 5 dólares por dia
O que é, então, o belo? A fusão da harmonia com a virtude? Ou da harmonia com qualquer outra coisa que apenas rima com virtude? Se tivesse fundido com um alaúde, o mundo seria muito mais tranquilo. A verdade, como se sabe, é a beleza ou o necessário. Isto é, o que é bom ou possui as características de bom resulta na verdade. Se isto não acontecer, pode ter certeza que a tal coisa não é bela, embora possa ser até à prova d'água. Comoço a me convencer de que tinha razão, e que tudo devia rimar com alaúde. Ora bolas.
Duas parábolas
Um homem aproxima-se de um castelo. Sua única entrada está guardada por hunos ferocíssimos que só o deixarão entrar se ele se chamar Julius. O homem tenta subornar os guardas, oferecendo-lhes o seu estoque de fígado e moelas de galinhas. Não recusam nem aceitam oferta - apenas torcem o seu nariz como se ele fosse um saca-rolhas. O homem argumenta que precisa entrar no castelo, porque está levando uma ceroula limpa para o imperador. Os homens dizem não outra vez e o homem começa a dançar o charleston. Eles parecem apreciar sua agilidade, mas logo se irritam porque se lembram da maneira pela qual o governo está tratando os índios. Já sem fôlego, o homem desmaia e morre, sem nunca ter visto o imperador e devendo a uma loja de eletrodomésticos um piano que havia comprado à prazo.
*
Recebo uma mensagem para entregar a um general. Galopo, galopo e galopo, mas o quartel general parece cada vez mais distante. De repente, uma pantera negra gigante salta sobre mim e devora meu coração e meu cérebro. É lógico que isso estraga definitivamente a minha noite. Por mais que eu corra, já não consigo chegar ao general, o qual o vejo a distância, de cuecas, murmurando a palavra "nóz-moscada" contra seus inimigos.
Aforismos
* É impossível encarar a própria morte objetivamente e assoviar ao mesmo tempo.
* O universo não passa de uma idéia passageira na mente de Deus - o que é um pensamento duplamente desagradável se você tiver acabado de pagar a entrada de sua casa própria.
* Não há nada de mal com a vida eterna, desde que você esteja convenientemente vestido para ela.
* Imaginem se Dionísio ainda estivesse vivo! Onde iria comer?
* Não apenas Deus não existe, como tente encontrar um bombeiro num fim-de-semana
Nat
Não existe eu não dormir direito.
Simples assim.

Eu queria muito ser o tipo de pessoa agitadona, que dá um chega pra lá na canseira pós-balada, toma um banho e um café e vai pra aula, pro trabalho, ou pra faculdade.Assim, passa o dia meio ruim (lógico né, num é de ferro), mas vai-que-vai.
EU QUERIA SER ASSIM.
Mas não sou.
Infelizmente não sou. Nunca fui.
Ou ia pras festas da faculdade festa de noite ou ia pra aula no dia seguinte.
Se invento de fazer os dois no dia seguinte me sinto acabada, em frangalhos, querendo reclamar a infelicidade da minha vida, "Oh Cristo como eu estou cansada". Pode parecer um mega exagero, mas SÉRIO MESMO, é assim que eu me sinto. Meu psicológico fica mega zoado. Odeio isso, mas num tenho como não ficar assim. E se eu fico evitando pensar nisso, falar ou não descansar, me sinto pior ainda - acredite, eu já tentei =/

É né, gente, algumas características nossas são tão contramão ao ritmo de vida que a maior parte da população mundial leva e mesmo assim precisamos ir dando uns "jeitinhos", pra não ir nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Agora me veio na cabeça a bizarra jornada de trabalho dos japoneses, tipo, 14 horas por dia trabalhando... ou mesmo a situação precária dos trabalhadores dos países subdesenvolvidos (vide africanos de várias nacionalidades, asiáticos - trabalhadores da Nike e GM, etc), que, sei lá, ganham o equivalente a uma bala juquinha por dia de serviço... cara, que diabo de mundo é esse de uma exploração absurda do ser humano, não é? E das mais variadas formas... o.O

Acho que este parágrafo até merece uma tirinha dos Malvados:

Crítica social mode off.

Toda uma viagem na maionese de assuntos não muito conectados porque eu não dormi direito.
Melhor ir fazer outras coisas ou daqui a pouco vou achar uma conexão com, sei lá, a crise política do Mianmar.
E né?
Gosto de política mas tudo tem limite nessa vida.

Nat
Manja stress???

Pois é.
Sejam bem-vindos à minha semana...
E hoje é só segunda-feira.

Nat
(Manja Spoiler? Não? Então, basicamente, se você não viu o filme do velhinho-querido e não quer saber de alguns detalhes importantes, não leia o post, ok?)

Assisti semana passada Vicky Cristina Barcelona, o último filme do Woody Allen (se não me engano), lançado em 2008.
Hahaha, entendi o frisson que determinadas cenas causaram, principalmente a do beijo entre as lindíssimas Scarlett Johanson e Penélope Cruz. E o Javier Barden também, nossa, que ser humano é aquele? Que charme, que tudo-de-bom... ai ai (suspiro).

Quero ir para Oviedo também. Quero passar um verão na Espanha fazendo curso de fotografia, conhecendo a música, a culinária, os pintores e os poetas das regiões pelas quais eu passar... ai ai (suspiro denovo)


Nem preciso falar que viajei no filme, né? Dá uma olhada nesta foto da Vicky com Juan! Olha este azul... ai ai (suspiro ^9284967509249759)

Hahaha, acho ótimo que o Woody Allen dá um jeitinho de colocar sempre um (ou muitos)elemento psicanalítico na trama. Dar uma fanfarroneadinha, sabe?
Desta vez, foi a questão da resolução feminina do Édipo, que segundo Freud, se dá apenas quando a mulher tem um filho homem - tipo, não só isso, existem outras coisas envolvidas também -. Durante o diálogo, senti que rolou uma sutil ironizada disso, só que ao longo da história houve sinais e mais sinais de que a tal personagem que falou a frase era meio infeliz no casamento, incompleta, um lance meio que envolvendo a angústia de separação feminina: como ela num tinha coragem de largar o marido por ser um porto seguro, continuava ao lado dele insatisfeita, incompleta. De certo modo, sem ter seu Édipo resolvido por não ter filhos. Gosto dessa zoadinha que ele dá, sabe? Num dá pra ter certeza se envolve os conflitos edípicos, fica no ar a sugestão.

Outro coisa que aparece no filme mas dessa vez num foi eu quem percebeu e sim minha professora, é o lance da montagem perversa do casal Juan Antonio (Javier, mí querído) e Maria Elena (Penélope Cruz).
Montagem perversa, wtf? Estará você, se perguntando.
Vem cá que a titia explica.

Paaara a Psicanáááálise, existem três tipos de personalidade: Neurótica, Psicótica e Perversa.
Neuróticos somos quase todos nós, a maioria dos indivíduos que habitam este planeta: são aqueles que colocam à frente dos desejos pessoais as regras da sociedade, regras tais que, em última instância, mantém o funcionamento e possibilitam a vida em agrupamentos humanos - afinal, nós somos uma espécie de animais sociais.
Já o perverso é o carinha que liga o dane-se pra regras & tabus, satisfazendo seus desejos independente de serem aceitos ou não, tendo um respaldo legal ou não. Neste grupo, temos os pedófilos, os estupradores, os serial killers e mais todo tipo de gente que transgride legal as regras sociais, que neste momento num consigo mais pensar em outros exemplos.
Com o psicótico fica da seguinte forma: por existir uma quebra com a realidade externa, toda a formação dessa noção do que é certo e errado (= construída socialmente, é sempre bom lembrar) se compromete. A partir daí né, tudo fica meio zoneado...

OK.
Mega parágrafo só pra coinseguir explicar o que é montagem perversa.Vamos lá.
A tal da montagem perversa ocorre quando duas pessoas que não necessariamente tenham a personalidade perversa (podem ser dois neuróticos, por exemplo) se relacionam e a coisa funciona de uma forma que ou apenas um dos lados ou mesmo os dois agem com características perversas: querem de qualquer modo satisfazer seus desejos (algo puramente narcísico), sem de fato conseguir se relacionar com o outro. Aí, pode dar problema... pensando no filme, os personagens do Javier e da Penélope não conseguiam ficar juntos de jeito nenhum, embora se amassem muito. O elemento que neutralizava as conturbações do casal era Cristina, mas mesmo ela que passou um tempo vivendo como amante de ambos, em um determinado momento não teve mais suas necessidades atendidas por aquela relação, desistiu dela e voltou para os EUA.

Enfim, montagem perversa é isso.

A resolução final do filme é que as pessoas não-mudam-mesmo-mudando (Dialética mode off).
As personagens passaram por uma infinidade de coisas ao longo do verão espanhol, but continuaram as mesmas quando voltam para os EUA. De certo modo eu concordo com isso porque as mudanças sempre demoram mesmo para acontecer em nossas vidas. Mas sei lá, ficou um ar meio fatídico no fim do filme que eu num curti muito, sabe? Tipo: olha-como-mesmo-depois-de-tudo-que-elas-passaram-não-adiantou-nada. Manja House? The same idea: people-don't-change.

Ahh, eu num deixo de crer na mudança, né?
Afinal, olha a minha profissão. Lógico que sem fórmulas mágicas e talz.
Mas deve ser por isso que o final me incomodou, por conta dessa idéia implícita de inexorabilidade do Eu.


Enfim, vai saber...
Quem é que consegue descobrir todos os seus porquês?

Nat
Vejam bem, minha gente: eu e minhas rimas bouas... ¬¬

Pois é.

Mal começou o mês e eu já quero que acabe.
But, o que tem de bom no dia 29, tiaaaa?
Dia vinte-e-nove-de-maio-de-dois-mil-e-nove eu devo voltar pra Santos. Pelo menos é o que eu estou programando...
Ahhh, já tô vendo que maio vai me reservar uns picos de stress, viu...
E pra ajudar, num tem feriado.
Tem o meu aniversário, né?
Mas cai numa quarta-feira. Irei "fabricar" um feriado pra mim na sexta.

Deixemos isso de lado.

Ontem postei no blog que tenho com as meninas (depois de décadas se sumiço, diga-se de passagem) sobre mudanças, encarar de frente as coisas que a vida nos trás por mais que doa ou incomode.
Digo pra vocês que tô bem nessa vibe nesses últimos tempos...
E parece que todo o universo conspira pra que eu chacoalhe a poeira e dance o samba do crioulo-doido ali em cima.
E olha que eu vou, hein...
Num tinha momento mais propício pra certas coisas acontecerem.
E o mais importante: não estou com medo.
Começo a ter certeza de que sempre há uma saída pras coisas, uma luz no fim do túnel que ilumina e auxilia no caminho a ser trilhado.