O mar é revolto.
A declaração de amor foi sincera e volúvel.
A cor do cabelo mudou; não o sorriso.
A tristeza foi profunda, fugaz.
As lágrimas doídas, falso alarme.
O toque tão real e tão imaterial...
O mar é revolto.
As palavras doídas, falso alarme.
A cor do céu, indescritível.
A saudade se manifestou, em sua monstruosidade.
As lágrimas cortantes de desespero.
O toque desvelou a ausência.
O sono é revolto.
A declaração de amor foi infinitamente real.
A cor dos olhos, cristalinos, é como na lembrança;
O medo surgiu das entranhas.
As lágrimas, desesperadas, falso alarme.
O toque quente de um corpo que um dia foi.
O sono é revolto.
As palavras, confusas, soam reais.
As cores desvanecidas;
A coisa-em-si se revela, indescritível.
As lágrimas ausentes e
O toque irreal que cala fundo.
O amor gritou - sempre grita.
A declaração de amor foi sincera e volúvel.
A cor do cabelo mudou; não o sorriso.
A tristeza foi profunda, fugaz.
As lágrimas doídas, falso alarme.
O toque tão real e tão imaterial...
O mar é revolto.
As palavras doídas, falso alarme.
A cor do céu, indescritível.
A saudade se manifestou, em sua monstruosidade.
As lágrimas cortantes de desespero.
O toque desvelou a ausência.
O sono é revolto.
A declaração de amor foi infinitamente real.
A cor dos olhos, cristalinos, é como na lembrança;
O medo surgiu das entranhas.
As lágrimas, desesperadas, falso alarme.
O toque quente de um corpo que um dia foi.
O sono é revolto.
As palavras, confusas, soam reais.
As cores desvanecidas;
A coisa-em-si se revela, indescritível.
As lágrimas ausentes e
O toque irreal que cala fundo.
O amor gritou - sempre grita.
Fiquei aqui tentando juntar as pistas que o seu poema deixou pra montar todo o cenário que você escreveu. Acho que algumas coisas pude perceber, outras não. Mas é pra isso que serve seu cantinho, não é? Desabafos.
No fim das contas, o amor sempre grita. E tem a última palavra. Isso é importante.
Eu te amo, linda. Eu estou aguentando firme aqui, aguente aí também. Te espero com os braços abertos e um abraço do tamanho do mundo. Até lá, tente ficar bem, mesmo que seja difícil. Isso vai passar.
PS: a imagem no fim me lembrou The Tree of Life. Quase consigo ouvir uma música clássica ao fundo do seu post.
Amiga, fazia tempo que não lia um poema seu. Fiquei feliz de passar aqui no blog e fuçar...
Quanta delicadeza.
Um beijo,
Nina