Nat
A vida segue na mesma.
Continuo nas tentativas de mudar o rumo da minha vida, mas o leme do meu barco anda meio emperrado e segue exatamente aquele caminho do qual estou tentando me safar.

Esses dias parei e fiquei pensando "como será daqui a uns anos, quando eu contar para meus filhos sobre este momento que estou vivendo agora?" 
Porque sabe como é, a distância temporal de um fato oferece outra perspectiva, sem aquela efervescência de sentimentos. 
Olha, tô aqui torcendo pra ser bem light essa minha visão futura, viu?
Já que paciência, não temos. 
Entendo cada vez mais porque dizem que se trata de uma das maiores virtudes. 

Enquanto isso, nesta tarde de sábado que se esvai, vou ouvindo o álbum novo cof cof, não tão novo né?, ou melhor, o mais recente da banda Muse (chama-se The Resistence), que eu descobri há pouco tempo e tenho gostado bastante.      
Música, filmes baixados, seriados e livros: só isso me salva desta cidade, onde praticamente todos os filme que estão em cartaz no cinema-acessível-para-pessoas-sem-carro (ou seja, do shopping) são uma bosta e são, em sua gigante maioria, dublados. Sim, você leu corretamente: DUBLADOS, DU-BLA-DOS, DUUUUBLAAAAADOOOOOS, pqp como assim?! Tem coisas que não entram, definitivamente, na minha cabeça: um cinema com a maior parte das salas com filmes dublados é uma delas!!!

Tô de TPM aqui, mau-humorada as hell, mas pra este post num ficar MUITO com cara de mimimi vou deixar algumas indicações:

Músicas: falei de Muse e é Muse que indico. A banda tem uma pegada meio indie-eletrônico-pop na minha opinião. Sugiro começar conhecendo o álbum Black Holes & Revelations (2006), que é o mais conhecido inclusive, um dos que mais gosto. Ouçam as músicas Supermassive Black Hole, Time is Running Out e Uprising (cada uma de um dos últimos álbuns) pra ter uma noção de como é e ver se agrada aos ouvidos.
Só me promete que você vai ignorar que eles fazem a trilha sonora pra saga Crepúsculo e não jogar isso na minha cara, ok? 

Filmes: Recentemente fui ao cinema e assisti Jogos Vorazes. Olha, nada de mais, sabe? Como sou um pouco mais crítica, já não esperava muita coisa do filme quando vi o trailer e nem pensava em assistir. No entanto, vi um certo falatório no blog da Lola, principalmente por ser um filme que critica a sociedade do espetáculo, acabei mudando de ideia e decidi ir. Tava dando sopa mesmo no domingo de Páscoa... mas enfim, não vale a pena: como entretenimento é médio, e foi bem fraca a forma como a história se desenvolveu, assim como a forma como as críticas foram tecidas. 
Filme bom mesmo que eu vi no cinema foi Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres. SEN-SA-CIO-NAL. Já saiu de cartaz há um tempo, mas vale MUITO A PENA baixar ou alugar. O filme é bem longo e você nem sente passar, e melhor: depois de assistir dá aquela vontade de quero mais, cadê-a-continuação?! Um suspense muitíssimo bem feito. Rooney Mara está perfeita como Lisbeth Salander, torci fortemente pra que ela levasse o Oscar de melhor atriz (que óbvio, sabia que não ia levar). 

Seriados: Vamos chover no molhado? Minha indicação é o grandioso Game of Thrones, com sua segunda temporada ardentemente esperada por pouco menos de um ano, o que levou os fãs à loucuuuuuraaa.  Afinal, somente dez capítulos por ano deixa qualquer um mega curioso!    
Big Bang Theory está muuuito fraco nesta quinta temporada, o que é uma pena. House também tá bem mais ou menos. O único que me faz esperar ansiosamente toda semana pelos capítulos é Game of Thrones mesmo. Assisti às primeiras temporadas dos já conhecidos Dexter e Braking Bad, muito bons também. Mas né? Preciso trabalhar e ter vida social, então não dá pra acompanhar todos!

Livros: No momento estou lendo Norwegian Wood, do Haruki Murakami, um escritor contemporâneo muitíssimo talentoso. Sou fã de carteirinha, do tipo que preciso me segurar pra não ler todos de uma só vez e depois ficar sem novos livros dele pra ler, sabe? Este já é o terceiro do Muraka neste ano. Dei de presente de Natal pro meu namorado o 1Q84, o último lançado por ele, um bitelão em 3 volumes & em inglês. Ler esta belezura não vai ser muito fácil pelo fato de meu nível de inglês não ser lá essas coisas, o que dificulta que eu termine de ler a obra em pouco tempo. EBA!!! 
Norwegian Wood é o "mais japonês" dos livros de Murakami. Isso porque o autor tem uma escrita mais chegada para o Ocidente do que para o Oriente: além do estilo mais ocidentalizado, suas principais referências em literatura, música e cinema, presentes nas obras, são ocidentais. Uma delícia de ler! Recomendo fortemente Kafka à Beira Mar, um de seus mais conhecidos livros e o melhor, na minha opinião. Aliás, Norwegian Wood também é muito conhecido, e o responsável pelo seu "surgimento" no Japão. 

Depois deste big texto, estou até de melhor humor! Apesar do calor horroroso nesta cidade e da promessa de chuva que não se cumpriu até o momento, tô menos azeda! hahaha 
Por hoje é só, fico por aqui!