Nat
Ando nessa vibe "descoberta da vida de novo", sabe gente.
E nesta sexta eis que eu fiz mais uma postagem-não-postada falando de acontecimentos do passado.
Eu tenho uma caixa na minha estante que tem uma série de coisinhas guardadas... lembranças da minha adolescência, principalmente.
E tô bem naqueles momentos da vida de só se lembrar do lado ruim das coisas (Not nice!!!).
Bom.
Eis que na postagem-não-postada eu comento de situações que eu vivi.. da Nathaly de outrora.
E do quanto certas coisas doem e doem tanto, que tudo que a gente mais quer é jogar fora e começar tudo de novo do zero, no melhor estilo "brilho eterno de uma mente sem lembranças".
Mas o engraçado é que até ali no filme é mostrado que essa coisa de "negar o que já passou" não é a melhor saída [/spoiler]
Porque volta.
Invariavelmente.
E se você continua negando, essas "coisas" metem o pé na porta, no melhor estilo Roundhouse Kick do Chuck Norris, e entram de qualquer forma.
E foi com essas idéias na cabeça que decidi reformar a minha caixa.

Minha vibe laranja da adolescência passou, sabe... e a tal da caixa era dessa cor com florzinhas brancas.
Decidi mudar: comprei um papel de presente bem bonito e forrei a caixa.
Deu horrores de trabalho (não tenho habilidade NENHUMA pra fazer trabalhos manuais, cof cof ).
Além do mais, revi cada coisinha que tinha ali dentro... bilhetes de amigos, cartas, fotos, textos por terminar, frases soltas, cadernos de anotações... só os diários eu não abri.
Algumas anotações acabei lendo.
É engraçado você "se ver" no passado, lembrar exatamente o que estava fazendo e pensando naquele momento em que escrevia anos atrás.
Eu era tão diferente e tão igual ao mesmo tempo...
Isso acabou me dando novas referências, que andavam esquecidas dentro do meu universo de memórias.
Passei a tarde toda de sábado fazendo isso, arrumando a tal da caixa.
Foi difícil abri-la. Foi difícil olhar parte daquelas coisas.
Mas depois eu me dei conta que fuçar em tudo aquilo não foi tão ruim assim.
Vi que remexendo naquelas lembranças, organizando e rearranjando aqueles montes de papéis eu estava fechando um ciclo.
Um ciclo que, acima de tudo, de longe tinha sido essa treva como eu estava imaginando.
Tantos acontecimentos bons eu revivi ali... como assim tinha esquecido!?
Que doideira...
Por mais que certa parte (menor do que a eu imaginava, by the way) ainda doa, ela faz parte daquilo que eu sou hoje.
E não dá pra gente ficar brigando com aquilo que se é.
Só trás mais dor.




Ahh! Acabei comprando outra caixa no sábado.
Mesmo porque, a primeira já não cabia mais sequer uma folhinha.
Outra fase, outro momento, outras coisas por viver.

Foto daqui.
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1 Response
  1. Caru Says:

    ai, nat. há umas semanas abri minha caixinha também. e, ao contrário de você, morri de vergonha. geeeeente, quanta imaturidade, mygode. joguei tudo fora, principalmente coisinhas referentes ao ex. fotos de criança, carteira de motorista, cartinhas... tudo com destino certo: lixo.
    e me senti mais leve, sabe?? pronta pra preencher aquilo com coisas novas, sentimentos novos... aiai. rsrsrs.

    te seguindo pelo twitter tb...

    beijo, linda.